Durante a audiência pública promovida pela ARCA AMASERRA no dia 13 de março, na Câmara Municipal de Brumadinho, foram debatidas temáticas relacionadas com a recuperação das áreas atingidas e degradadas, a industrialização sustentável, o turismo, a cultura, a agricultura e os novos negócios com ênfase na sustentabilidade, além do uso de novas tecnologias na área de mineração e da gestão eficiente da CFEM (Compensação Fi-
nanceira pela Exploração de Recursos Minerais).
Breno Carone, diretor de relações institucionais da ARCA-AMASERRA, falou na audiência sobre a busca de novas formas de receita para Brumadinho: “Hoje, organizações sociais, moradores, deputados estaduais, vereadores, integrantes do Sebrae, do ICLEI, da SKEMA Business School Brasil, da Fundação Dom Cabral, da UFMG, do Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) do Rio Paraopeba, do IGAM, da OAB, das secretarias de Meio Ambiente e de Turismo do Estado e das prefeituras do entorno estão juntos aqui. Todos pensando no pós-mineração”.
O integrante do CBH Paraopeba, Mauro Costa Val, falou sobre o renascimento do rio. Mauro ressaltou que o Rio Paraopeba, por suas peculiaridades, tem um potencial estupendo para atividades de turismo e esportes aquáticos, ainda não explorado, que não recebeu devidos investimentos. Porém, antes disto, o CB-Paraopeba tem que se maturar, empenhar, fortalecer, unir, e efetuar longos anos de articulação institucional, no âmbito de suas funções institucionais. Visto que a poluição e a contaminação são inimigos do turismo, da biodiversidade e da saúde e felicidade dos seres humanos. E Simone Bottrel, coordenadora da ARCA-AMASERRA, ressaltou:
“O Paraopeba pode ser navegável novamente, e o modal ferroviário em Brumadinho trará os turistas e visitantes, levando a fruta doce desta região para o mundo. As propostas e ações iniciadas e expostas na audiência produziram força e esperança para todos os presentes. Foram muitasnovidades. Ao longo deste ano vamos acompanhar tudo e divulgar nas edições da Folha da ARCA”.
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